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Com área de cultivo pequena, Paraná não produz toda romã que consome no fim do ano

Colheita vai de novembro a maio, mas fruta é pouco procurada depois das festividades. Estrela do fim de ano, romã tem produção pequena no Paraná A romã te...

Com área de cultivo pequena, Paraná não produz toda romã que consome no fim do ano
Com área de cultivo pequena, Paraná não produz toda romã que consome no fim do ano (Foto: Reprodução)

Colheita vai de novembro a maio, mas fruta é pouco procurada depois das festividades. Estrela do fim de ano, romã tem produção pequena no Paraná A romã tem presença praticamente garantida nas gôndolas do supermercado e feiras no fim do ano. Apesar de ser uma das frutas mais consumidas no Paraná nessa época, a produção no estado ainda é pequena: apenas cerca de 40 mil kg por ano, que são cultivados em cinco hectares, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral). ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Com área tão modesta, o estado não produz toda a romã que consome – parte vem de outros estados e até de fora do país. Ainda assim, passadas as festividades, a fruta chega a sobrar nas plantações. PR não produz toda romã que consome no fim do ano; produção é pequena no estado Caminhos do Campo/RPC O agricultor Diogo Shimizu cultiva dois mil pés de romãs em 2,5 hectares em Assaí, na região norte do Paraná. Segundo ele, o consumidor costuma associar a romã com superstições de fim de ano, mas a fruta pode ser consumida praticamente o ano inteiro. “Ela ainda é pouco utilizada na culinária, ou para fazer suco. O pouco que tem às vezes, é até muito”, ele diz. O resultado da baixa procura pode ser visto em campo: frutas escuras salpicadas pela terra, parte da produção da última safra que não foi vendida. “Consigo vender em torno de 60%, a perda pode chegar a até 40%.” Shimizu começou a colheira em novembro e deve seguir o trabalho até maio de 2025. As romãs são vendidas por cerca de R$ 10 o quilo, mesmo preço do ano passado e os principais compradores são as cinco Centrais de Abastecimento (Ceasa) do Paraná. A esperança é que, aos poucos, o hábito de consumo mude e a qualidade aumente. “Seria interessante ter gente consumindo a romã até a Páscoa. Espero que, um dia, chegue a vender tudo”, diz Paulo Mileo, técnico agrícola que faz a assessoria do produtor. Vídeos mais assistidos: Leia mais notícias no g1 Paraná.